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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Artigo:Os desafios da inserção da tecnologia no cotidiano escolar

Os desafios da inserção da tecnologia no cotidiano escolar


Há um consenso sobre a necessidade do uso de computadores na escola. Entretanto pode-se afirmar que os resultados ainda são insatisfatórios, apesar de algumas instituições possuírem laboratórios ou salas de informática, de investirem em softwares e na capacitação dos professores.
A maioria das escolas ainda não está preparada para o fluxo intenso e dinâmico das tecnologias contemporâneas. Fica sempre a sensação de que se está “correndo atrás do prejuízo”.
Em minhas consultorias, é muito comum ouvir os diretores e coordenadores mencionando o fato: “Investimos muito nos laboratórios neste ano e os computadores já dão sinais de estarem ultrapassados”; “Não há banda larga de internet que contente os meus alunos”; “Os softwares que compramos não foram utilizados.”
De modo geral, as escolas têm enfrentado os mesmos desafios e minha percepção é que ela tem se focado muito nas questões de hardware e software, sem lançar um olhar para a questão do recurso humano.
Atividades pedagógicas podem ser realizadas de modo satisfatório em um Intel Core2 ou em um Celeron, por exemplo. O que faz a diferença é a preparação do docente para o uso desses recursos, para que haja integração dessa tecnologia ao cotidiano escolar, ao saber científico, que está se pretendo transmitir via esses recursos tecnológicos.
Outro desafio é a adesão dos professores ao uso de tais recursos. Fica sempre no ar a sensação de que o docente está “fazendo algo a mais”, o que não é verdadeiro. Precisamos conscientizar o grupo de professores de que devem estar preparados para acompanhar a evolução tecnológica. Ter conhecimento de diferentes tecnologias tornou-se um requisito básico para qualquer área de atuação, inclusive para a Educação.
Por outro lado, a escola deve oferecer condições adequadas ao professor para o uso da tecnologia: uma sala de Informática com computadores em perfeito estado de funcionamento e em quantidade suficiente para todos os alunos, acesso à internet razoável, um auxiliar técnico permanente e um software de gerenciamento dos computadores para tornar a aula mais organizada.
Para mudarmos esse quadro, que beira o caos, a receita é simples e milenar: precisamos começar do começo. Digo isso porque as escolas têm iniciado às avessas: do final para o começo:montam os laboratórios, “capacitam” os professores, começam a levar os alunos para as aulas de Informática. Em vista dessa sequência de fatos, os resultados podem ser questionáveis, uma vez que não houve tempo para os professores repensarem seus planos de ensino bem como colocarem em prática o que aprenderam antes de repassarem para seus alunos.
Acredito que a comunidade escolar (professores, coordenadores, direção) deva responder a estas questões para tentar solucionar os problemas que apontamos neste artigo: Por quê? Como? Quem? O quê? Por que tecnologia na minha escola? Como a inserção desses recursos potencializará as oportunidades de aprendizado dos meus alunos? Quem serão as pessoas responsáveis por esse processo e quais suas principais atribuições? O que desejo ofertar aos meus alunos?
Depois de respondidas a essas questões, parte-se para os desdobramentos de cada uma delas e para a ação propriamente dita. Assim, os professores terão uma sala de Informática de acordo com suas necessidades para transmissão dos saberes científicos para seus alunos.
Assim, a equipe responsável pelo laboratório poderá investir nas capacitações corretas, nos softwares adequados, na banda larga indicada etc.
Com essa roda girando, estável e coerentemente, as inovações serão agregadas de modo natural e os resultados começarão, gradativamente, a aparecer!



Alexsandra A. da Silva Sá Licenciatura em Ciências Biológicas


Marina Divina de Jesus Licenciatura em Ciências Biológicas


Vanito de Almeida Lara Licenciatura em Matematica

Multirão da limpeza

Alunos da 2ª fase do 3ºciclo no multirão da limpeza da escola

Artigo: brincar é coisa seria

Brincar é coisa séria


Foi vendo os seus filhos e netos brincarem que estudiosos como Jean Piaget e Sigmund Freud desenvolveram teorias e conceitos acerca da infância que ajudaram – e ainda ajudam – a entender sobre o universo infantil e seu desenvolvimento. Não à toa. Brincar é uma das questões mais fundamentais da infância. Uma prática que deve ser estimulada pela família e pela escola. Brincar é muito importante para a criança, emocional, social e afetivamente. Ultimamente muitas crianças estão deixando o brincar de lado por conta das diversas atividades a que são submetidas”.

O excesso de atividades dirigidas durante a semana (esportes, línguas estrangeiras e outras atividades que preenchem a agenda da criança) e a necessidade de acompanhar os pais nos finais de semana em compromissos familiares não estão dando tempo adequado para que a criança possa brincar livremente. É brincando que a criança desenvolve as habilidades, a inteligência cognitiva e principalmente a capacidade de criar. Dentro desse universo, existem vários tipos de brincadeiras que contribuem para o desenvolvimento. Desde brincadeiras com sucatas, com peças desestruturadas escolhidas pelas crianças, até brincadeiras orientadas com jogos pedagógicos. O importante é que a criança sinta-se livre para criar, diz a psicanalista.

E engana-se quem pensa que a criança não está desenvolvendo conceitos enquanto brinca. Devemos lançar mão de vários conceitos educativos para trabalhar de forma lúdica com as crianças, ministrando oficinas de brinquedos de sucata e aproveitamento de material para trabalhar dificuldades psicomotoras, conteúdos disciplinares e até questões de comportamento. Primeiro, é preciso que a criança sinta-se à vontade para trabalhar com os diversos materiais que são oferecidos a ela. Materiais que podem ser encontrados no dia a dia, como caixas de leite, garrafas pet e outros recicláveis.

Nas oficinas, devemos oferecer diversos materiais para as crianças manusearem.Quando as crianças estão brincando, construindo brinquedos com as sucatas, várias questões podem ser trabalhadas, como as dificuldades em matemática, por exemplo, as crianças apresentam dificuldade de aprendizagem podem sanar esses obstáculos através da brincadeira. Sempre estimulando a contagem durante a brincadeira. Quando as crianças se dão conta, resolvem vários problemas brincando



Lucinete Ribeiro de O. Queiros Formada em Pedagogia

Iracema de Souza Rodrigues Formada em Letra, Espanhol e Literatura

Thelma Consolação Lima Formada em Letras

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Plano de aula de Língua Portuguesa

Objetivos:
Levar o aluno a:

• Realizar inferências e antecipações em relação ao conteúdo do texto.
• Relacionar uma informação identificada no texto com outras pressupostas pelo contexto.
• Familiarizar-se com o conceito de novas palavras.

conteúdo:
texto: ´´O Bicho´´
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
( Manoel Bandeira)

Tempo estimado: 40 minutos
Desenvolvimento:

1º -Os alunos deverão fazer a leitura silenciosa do texto ´´O Bicho´´.

2º -O professor deverá instigá-los a tecer Comentários sobre o significado de:

detritos:resíduos de uma substância, restos;

voracidade: qualidade de quem é muito ávido, avidez, sofreguidão.

3º- Em seguida darão início a interpretação do texto proposto, através das seguintes questões:

1) Há diferença de significados entre as palavras animal e bicho?Qual?

R: Há: animal é um ser vivo organizado dotado de sensibilidade e de movimento próprio . Bicho é a designação que se dá aos animais terrestres , principalmente aos vermes e insetos; gente vulgar, de pouco valor.

2) Por que o poeta empregou o termo bicho e não animal?

R:Porque queria usar um termo pejorativo.

3) O poeta estabelece algum paralelo entre o homem e bicho? Em que situação se encontra o homem?

R: O homem é um animal racional, mas na poesia esta rebaixado à condição ínfima de verme ou gente de pouco valor.

4) Com esse texto, o poeta transmite um fato que presenciou ou pretende transmitir alguma mensagem? Qual?

R: A mensagem da degradação humana causada por problemas socioeconômicos
Bibliografia básica:

Sargentim, Maria Délia Frenandez

Toda Linguagem- Língua Portuguesa- Ensino Fundamental . I ed. São Paulo: IBEP, 2006.

http://literaturaemcontagotas.wordpress.com

Janisce C. C. Verissimo

quarta-feira, 11 de agosto de 2010